Tropas
da Polícia Militar do Rio jogaram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.
Um protesto em frente ao Maracanã
na tarde deste domingo, quando o estádio recebe o jogo entre Itália e México
pela Copa das Confederações, terminou em confronto entre manifestantes e a
polícia. Cerca de mil pessoas foram ao local para reclamar contra os gastos
públicos na realização da competição, assim como tinha acontecido no dia
anterior em Brasília, antes da abertura entre Brasil e Japão.
Tropas da Polícia Militar do Rio
jogaram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para tentar conter o
protesto e evitar que as pessoas se aproximassem do Maracanã. No momento do
ataque, os manifestantes cantavam o Hino Nacional. A PM alegou que precisava
desocupar a via pública, que estava parcialmente interditada pelos
participantes da manifestação.
Em Brasília na Abertura não foi diferente.
Quatro horas antes do jogo entre
Brasil e Japão, cerca de 500 manifestantes passaram por bloqueio montado pelo
Batalhão de Choque no Eixo Monumental.
O Brasil pretendia aproveitar a
realização dos grandes eventos esportivos que sediará até 2016 para exibir seu
desenvolvimento e força econômica. Mas no primeiro dia do torneio que dá início
a essa sequência, os visitantes puderam presenciar de perto o momento de
convulsão que o país atravessa.
Pouco antes do meio-dia deste
sábado, na contagem regressiva para a abertura da Copa das Confederações, um
grupo formado por cerca de 500 manifestantes tomou parte do Eixo Monumental e
avançou rumo ao Estádio Nacional de Brasília, palco da partida entre Brasil e
Japão, a estreia do torneio.
A manifestação começou de forma
pacífica e, de acordo com os participantes, tinha como objetivo reivindicar um
combate mais rigoroso contra a corrupção e mais investimento na saúde e
educação. A faixa estendida diante do grupo tinha os dizeres: "Copa para
quem?", o nome de um dos movimentos envolvidos no protesto.
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