Técnico do Princesa diz: “aqui não tem
ninguém morto. Ainda sou eu!
Aderbal Lana: Trabalha no futebol amazonense desde a década de 80, com rápidas interrupções para dirigir outros times fora do mercado local. |
“Aqui não tem
ninguém acabado e nem morto. Ainda sou eu!” Foi o desabafo do técnico do
Princesa, Aderbal Lana, no final da partida da decisão do primeiro turno do
Campeonato Amazonense, entre Nacional e o Tubarão do Norte. Lana soltou um
grito que ficou preso dentro de si por algum tempo. Segundo o treinador, alguns
torcedores chegaram a questioná-lo sobre sua atitude que pareceu de insulto.
“Naquele
momento, foi um desabafo para mim mesmo e não para o torcedor do Nacional que
estava atrás do banco de suplentes, acompanhando a partida. Sei que todos eles
me respeitam pelo meu histórico no clube”, revelou Lana.
Segundo o treinador, o fato que o deixou muito abalado e magoado foi ter sido dispensado no início do Estadual do ano passado, quando comandava o Fast Clube. Na época, ele disse ter ficado muito magoado com o presidente do clube, Ednailson Rozenha, que o considera um grande amigo e não como o dirigente do Tricolor de Aço.
“A saída do Fast
me deixou muito abalado naquele momento. O desabafo após o jogo com o Nacional
foi dentro do meu íntimo e não direcionado para nenhum torcedor”, disse
o treinador.
Para
Lana, o significado da palavra superação sempre fez parte ao longo de sua
carreira profissional. Na opinião dele, ninguém poderia fazer alguma coisa se
não ele mesmo como profissional e, principalmente quando aceitou o convite para
dirigir o Princesa do Solimões, uma equipe sem muitos recursos, mas com
cartolas empenhados em proporcionar as melhores condições.
Aderbal Lana disse ainda “As pessoas colocaram em dúvida minha capacidade durante algum tempo. Sempre diziam se eu estava certo ou errado. Mas não preciso provar a ninguém de quem eu sou, porque sei do meu potencia”l.
Preocupação
Segundo Aderbal Lana, o que o deixou muito preocupado foi ao ver a reação dos jogadores do Princesa após a derrota na cobrança de pênaltis, por 5 a 4, para o Naça. Ele disse que terá muito trabalho para conscientizar o grupo que a perda do título é algo que faz parte do futebol. De acordo com o treinador, no segundo turno a intenção é focar na parte psicológica dos jogadores para não perder a regularidade que levou a equipe na final do primeiro turno.
“Acho que somos campeões e fomos prejudicados pelo gol anulado no jogo. Senti um astral muito baixo no meio dos atletas. Vou reunir todos para conversar, pois sei que o lado emocional pode nos prejudicar daqui para frente”.
Estreia
Depois do vice no primeiro turno, o Princesa do Solimões, já tem uma partida importante na estreia do returno do Campeonato Amazonense. Na quarta-feira (21), às 15h30 (16h30 de Brasília), no estádio Gilberto Mestrinho, em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus) enfrenta o Rio Negro.
Fonte: A Crítica
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