Aldo Rebelo fala sobre o afastamento de Ricardo
Teixeira da CBF
O
ministro do Esporte, Aldo Rebelo, deu sua opinião sobre o afastamento de
Ricardo Teixeira da CBF e lamentou o fato de o governo não poder intervir na
entidade que dirige o futebol brasileiro.
"Isto tem que ser feito
pelas federações, o governo, não digo lamentavelmente porque já é uma opinião,
não tem como intervir", afirmou Rebelo durante visita às obras
do Maracanã, nesta sexta-feira, no Rio. "O
sistema esportivo tem completa autonomia e temos que nos relacionar com ele,
inclusive, ajudando financeiramente algumas federações, o que não é o caso da
CBF", completou.
Teixeira comunicou seu afastamento da CBF na quinta-feira para os presidentes das federações estaduais de futebol e, oficialmente, no site da entidade, que estava saindo da função sem data para retorno.
"A partir desta data está designado o vice-presidente José Maria Marin para substituir-me interinamente no exercício da presidência da CBF. Ricardo Terra Teixeira", diz o texto.
O estatuto da confederação prevê um prazo máximo de licença de 180 dias, mas o cartola pode estender esse tempo desde que reassuma o poder por pelo menos um dia.
Marin, o substituto, é uma escolha direta de Teixeira, que desde a semana passada deixou acertada sua indicação para o caso de ausência ocasional.
Aldo Rebelo também afirmou que é preciso "manter uma relação de cooperação e harmonia" com o Comitê Organizador Local da Copa, que também é presidido por Ricardo Teixeira.
O ministro voltou a dizer que não iria se pronunciar sobre se vai manter diálogo com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que há uma semana disse que o Brasil precisava levar um "chute no traseiro" e agilizar as obras para a Copa de 2014.
O caso repercutiu, o governo exigiu desculpas, recebeu e ontem aceitou, mas não confirmou que irá manter conversas diretas com Valcke.
Fonte: Folha Online
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