FELIZ 2014

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Que os dias do Ano de 2014 sejam uma sequência de proveitosas realizações e repletos de paz e felicidades!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Vai ser dada a largada da fase principal do Parazão 2012


A bola começa a rolar neste sábado a tarde
Clubes do interior estão mais competitivos

Após passar três anos batendo na trave, em 2011 um time do interior do Estado foi campeão paraense pela primeira vez. O Águia de Marabá chegou perto em 2008 e 2010, sendo vice-campeão, intercalado pelo São Raimundo em 2009. O título do Independente de Tucuruí abre margem para uma nova conversa. Será que isso é fogo de palha ou é a nova realidade local?

Até a década de 1990, o Parazão era, praticamente, uma competição metropolitana. Além de Remo, Paysandu e Tuna, muitos clubes eram da capital ou de regiões próximas. É o caso de Sport Belém, Tiradentes, Santa Rosa, Vênus e Bragantino, por exemplo. De outras partes do Estado, somente São Raimundo e São Francisco chegavam, esporadicamente, à fase principal. Mas desde a década de 2000, uma nova gestão fomentada pela Federação Paraense de Futebol ajudou a dar vida ao futebol em outros cantos do Pará.

Sendo um Estado de grande dimensão, umas das maiores dificuldades dos clubes era quanto ao deslocamento. Mas, em 2009, um acordo selado entre FPF e Secretária de Esporte do Pará banca, em iguais condições, o deslocamento e a hospedagem dos oito clubes que chegam à atual fase do Parazão. De uns anos para cá, também foi feito um remanejamento das cotas de transmissão das partidas, pagas aos clubes pela Fundação de Telecomunicações do Pará.

Há dois anos, a dupla RE-PA recebia aproximadamente 1,2 milhões de reais pelos seus jogos, sobrando 70 mil para cada um dos outros times. Desde 2011, os dois gigantes da capital recebem pouco mais da metade desse valor (R$: 690.000,00), e os times do interior mais a Tuna recebem, agora, 98,5 mil reais. O Banpará, já a partir deste ano, patrocinará todos os clubes do campeonato.

Embora com mais dinheiro no bolso, as gestões dos times interioranos continuam a investir nas categorias de base, deixando “estrangeiros” somente para contratações pontuais. O pagamento de salários em dia e a menor pressão das torcida também atrai jogadores, que, em alguns casos, já preferem atuar no interior a nos gigantes de Belém, como foram os casos de Marçal e Soares. Ambos recusaram propostas azulinas para atuar em Independente e Cametá, respectivamente. Remo e Paysandu que se cuidem, porque, ao que parece, o interior veio pra ficar.



Texto extraído: do Diário do Pará

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