"Não será nenhuma tragédia se o Brasil não vencer a Copa do Mundo
2014", afirmou o ex-jogador ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung.
Em
campo, a Copa do Mundo 2014 também tem dado o que falar, a partir das
manifestações públicas contrárias à realização do evento no qual estão sendo
investidos bilhões de reais em detrimento de outras áreas que também precisam
da atenção do Governo Federal. É por isso que, para o ex-meia Raí, uma derrota
dentro de campo não seria o fim do mundo para um povo que busca mais do que
apenas vitórias no esporte.
"Não será nenhuma tragédia se o Brasil não vencer a Copa do Mundo 2014", afirmou o ex-jogador ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung. "O futebol é, continua sendo, uma paixão em meu país, mas não é excessivamente importante como antes".
"A
conscientização política se aprofundou, e é por isso que sabemos que há muitos
outros problemas fora do futebol que precisam de atenção. Alguns desses
problemas foram revelados graças à Copa do Mundo."
“Fico feliz que a Copa do Mundo tenha proporcionado uma oportunidade melhor para que a população pudesse expressar sua infelicidade.”
Já quando questionado sobre o favoritismo para o torneio, Raí, campeão em 1994, enalteceu a experiência da seleção da Alemanha como um fator potencialmente diferencial para o sucesso nos campos do Brasil.
“A Alemanha está entre as maiores favoritas. É uma geração madura, que se desenvolveu nas últimas duas Copas. E essa é a sua vantagem”, concluiu.
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