A partida realizada na Arena Joinville parou aos 16
minutos do primeiro tempo.
Pelo
descumprimento da liminar que recolocava a Portuguesa na Série A do Campeonato
Brasileiro, a partida contra o Joinville foi interrompida aos 17
minutos do primeiro tempo, na Arena Joinville. O delegado da partida, Laudir
Zermiani (foto), entrou no gramado com a liminar e imediatamente o
técnico Argel Fucks pediu que os jogadores saíssem do campo. Os
atletas do Joinville deixaram o gramado depois de 30 minutos após a saída do
time paulista.
O
torcedor da Portuguesa, Renato de Britto Azevedo, que obteve a liminar
favorável ao clube, ameaçou entrar com uma queixa crime contra a diretoria
da Portuguesa e a CBF. A partir dessa ameaça, a diretoria da Portuguesa decidiu
retirar o time do campo. A partida, no entanto, pode ser retomada. A CBF
argumenta que apenas o presidente da entidade, José Maria Marin, pode receber a
liminar.
Faltando
duas horas para a partida, por volta das 17h30, o presidente da Portuguesa,
Ilídio Lico, ainda aguardava uma manifestação oficial da CBF e também pretendia
consultar outros dirigentes do clube para decidir se o time jogaria ou não.
"Quero consultar os outros poderes do clube para não tormar a decisão
sozinho", disse o dirigente ao Estado duas horas antes do horário marcado
para o jogo.
Na
última quinta-feira, a diretoria da Portuguesa descobriu que o torcedor Renato
Britto de Azevedo obteve liminar na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em
São Paulo, devolvendo os quatro pontos que a Portuguesa perdeu no julgamento do
STJD no final do ano passado pela escalação irregular do meia Héverton. Com a
decisão da juíza Adaísa Bernardi Isaac Halpern, a Lusa está provisoriamente na
Série A. A CBF chegou a pedir reconsideração, mas o pedido foi negado pela
juíza.
Na
semana passada, a CBF conseguiu cassar a liminar que a própria Portuguesa havia
conseguido em São Paulo. Além disso, o Superior Tribunal de Justiça definiu o
Rio de Janeiro como único foro competente para julgar as ações relacionadas ao
"caso Lusa".
AFI
Nenhum comentário:
Postar um comentário