FELIZ 2014

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Que os dias do Ano de 2014 sejam uma sequência de proveitosas realizações e repletos de paz e felicidades!

sábado, 7 de abril de 2012

Campeonato Amazonense: Quarta agressão a árbitros gera discussão sobre impunidade.


Federação Amazonense irá reunir dirigentes dos dez clubes para discutir sobre incidentes agressões contra árbitro.
Após, o quarto caso de agressão a arbitragem no Estadual deste ano, a Federação Amazonense de Futebol (FAF) finalmente irá reunir os dirigentes dos dez clubes da competição na próxima terça-feira (10), às 15h, para discutir sobre os incidentes que têm piorado a já arranhada imagem do futebol do Amazonas a nível nacional.

A confirmação foi feita pelo diretor técnico da FAF, Ivan Guimarães, que já atribui grande parte da culpa aos cartolas dos times da região. “Muitas vezes, eles até participam dos casos violentos e a torcida é muito movida a emoção”, avaliou.

De todos os casos, o único atleta que recebeu punição preventiva foi Derlan, do Iranduba, que agrediu o árbitro João Batista de Brito nessa quarta-feira (4) e ficará afastado por 30 dias até ser julgado. “O caso do Derlan foi o mais grave. Ele foi detido e levado para a delegacia”, lembrou o secretário do Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas, José Roberto Rocha. O julgamento ainda está sem data marcada.

As outras agressões foram ainda no primeiro turno. No clássico entre Fast e Nacional, na quarta rodada daquela fase, o árbitro Djalma Silva de Souza caiu no gramado ao levar um empurrão do goleiro Naylson, do Fast, que sequer foi expulso. A partida já havia terminado quando o incidente ocorreu.

Na vitória do Princesa por 4 a 1 sobre o Operário, dia 2 de fevereiro, o goleiro Stanley, do Sapão, levou cartão vermelho por agredir o árbitro Weden Cardoso Gomes. Na rodada seguinte, o árbitro João Batista Brito sofrera sua primeira agressão no campeonato. Foi uma ‘peitada’ do jogador Julio, também do Operário, imediatamente punido com a expulsão em razão do ato.

De acordo com José Roberto Rocha, os goleiros Stanley e Naylson e o volante Julio serão julgados na próxima quinta-feira (12). Eles tentarão recorrer a uma pena de 180 dias de suspensão que ainda nem começaram a cumprir. O secretário do TJD-AM justificou a demora para os julgamentos com a falta de disponibilidade de auditores.

Impunidade é questionada
O vice-presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol (Ceaf-AM), Raimundo Nonato, considera os seguidos casos de agressão a arbitragem como reflexo da falta de punições adequadas. “Eles fazem isso e continuam. O goleiro do Fast pegou 180 dias de suspensão e continua jogando. Enquanto os agressores não forem punidos exemplarmente, isso continuará”, avaliou.

Técnico em atividade no Amazonas que mais participou da competição, Aderbal Lana é enfático na hipótese de uma resolução para o problema. “A primeira coisa que tinha que ser feita era mudar o presidente da FAF (Dissica Valério Thomaz), porque está todo mundo de saco cheio dessa inércia. Não sou a favor de um jogador agredir o árbitro, mas temos uma federação que não tem credibilidade. É erro daqui, erro dali, então não tem como não ficar nervoso”, disparou.


Fonte: Diário do Amazonas

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