FELIZ 2014

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Que os dias do Ano de 2014 sejam uma sequência de proveitosas realizações e repletos de paz e felicidades!

segunda-feira, 12 de março de 2012

CBF tem novo presidente: Ricardo Teixeira renuncia e deixa a entidade após 23 anos

Ricardo Teixeira renuncia. José Maria Marin toma posse para cumprir mandato até o final e enaltece trabalho do ex-presidente
 José Maria Marin assumiu a CBF até o final do
mandato de Ricardo Teixeira, que vai até o final
de 2014. Foto: Rafael Ribeiro

Ao ler a carta em que Ricardo Teixeira comunicou a renúncia à presidência da CBF (ele também se afastou do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014), o novo presidente José Maria Marin deu em tom emocionado o seu testemunho sobre o trabalho na função que acabara de herdar e ao qual prometeu dar continuidade.

Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. José Maria Marin, que assumiu a entidade após licença pedida pelo dirigente, anunciou nesta segunda-feira em entrevista coletiva no Rio de Janeiro que assume a CBF até o final do mandato de seu antecessor, que vai até o final de 2014.

“O presidente Ricardo Teixeira merece toda a nossa gratidão e respeito pelo que fez pela CBF e o futebol brasileiro. Assumo a presidência de acordo com o estatuto da entidade e cumprirei o mandato até o final para fazer uma gestão de continuidade ao que vinha sendo feito”, disse José Maria Marin. Marin assumirá ainda a presidência do COL. Também nesta entidade, enalteceu o papel desempenhado por Ricardo Teixeira como decisivo para trazer a Copa do Mundo de volta ao Brasil, 64 anos depois do país ter sediado a competição em 1950.

“Eu ouvi pelo rádio o jogo da derrota do Brasil para o Uruguai em 1950. Como brasileiro, tenho o sentimento de gratidão pelo presidente Ricardo Teixeira ter conseguido devolver para a gente o sonho de ver novamente uma Copa do Mundo no nosso país. Foi o presidente Ricardo Teixeira e dele o maior mérito pela Copa de 2014 ser no nosso país”, finalizou Marin.

O presidente da CBF deixou claro que vai fazer um "trabalho de continuidade" à administração de Ricardo Teixeira. Recebeu dos diretores da CBF uma carta em que punham seus cargos à disposição, mas imediatamente ressaltou que precisará de todos em seu mandato à frente da entidade.

O novo presidente da CBF ainda deixou no ar a possibilidade de fazer um revezamento no comando. "Não faço administração isolada. Costumo delegar e dar autonomia a quem trabalha comigo. Vamos aliar a disposição da juventude com a experiência do mais idoso, que sou eu", comentou Marin.

Estavam presentes à entrevista coletiva os presidentes de 22 federações locais de futebol. As exceções ficaram por conta de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Rio de Janeiro (esta quem mandou representante), que já surgem como oposição para Marin. Outra federação ausente foi Amazonas, mas por questões logísticas.

Ricardo Teixeira foi eleito para o comando da organização que rege o futebol brasileiro em 1989, e seguiu no cargo desde então. Ele deixa a presidência da CBF alegando problemas de saúde, que também o teriam afastado da entidade no último mês de outubro.

Seu substituto, Marin, foi jogador de futebol e presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), e assumiu a CBF por ser o vice-presidente mais velho. O novo comandante da entidade foi governador biônico de São Paulo por alguns meses após a saída de Paulo Maluf, que se candidatou a deputado federal.

Marin foi alvo de polêmica no último mês de janeiro ao ser visto colocando em seu bolso uma medalha que seria dada aos jogadores do Corinthians campeão da Copa São Paulo de Futebol Junior na festa do troféu. Sobre este caso, Marin afirmou que a medalha era uma cortesia que recebeu da FPF - informação reiterada por Marco Polo del Nero, presidente da FPF -, e que em toda sua vida pública "nunca teve nada que pudesse ser dito contra si".


Fonte: CBF / com informações de Marcus Vinícius Pinto

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