FELIZ 2014

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Que os dias do Ano de 2014 sejam uma sequência de proveitosas realizações e repletos de paz e felicidades!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Campeonato Paraense: Muito além dos 3 pontos


Interessante matéria, analisando o Futebol Paraense

Estádio Colosso do Tapajós em Santarém, recebe delegação
desde a segunda Divisão, Primeira fase e Principal do
Campeonato Paraense 2012 
Engana-se quem acha os campeonato paulista ou carioca os mais emocionantes do País. Emocionante mesmo é o campeonato paraense. Num estado cerca de 28 vezes maior do que o Rio de Janeiro, o Parazão tem emoção garantida muito antes de a bola rolar. O desafio começa quando os times percorrem grandes distâncias de ônibus, em meio à Amazônia, para somar míseros três pontos na tabela. Ou voltar de mãos abanando. No Pará, uma vitória fora de casa até devia valer mais conforme a quilometragem.

Times de regiões opostas do Estado, como o Águia de Marabá e o São Francisco, de Santarém, têm de atravessar mais de 1.000 km para disputar o campeonato. “Precisamos do apoio do governo, senão o Campeonato Paraense fica inviável”, diz o presidente do Águia de Marabá Futebol Clube, Sebastião Ferreira, conhecido por Ferreirinha.

Mesmo com o apoio logístico e de hospedagem garantido pela Federação Paraense de Futebol (FPF), a saúde financeira dos clubes do Estado é precária. Sem o apoio dos grandes canais de televisão, os oito clubes que disputam a elite do campeonato têm dificuldades em obter patrocínios. No Pará, a Globo retransmite o Campeonato Carioca, enquanto a Bandeirantes passa o Paulista, lamenta Ed Ribeiro, presidente do São Francisco.

Desequilíbrio regional
A única emissora de Tevê que transmite os jogos do campeonato paraense é a TV Cultura do Pará, companhia pública do governo. Por meio dela, muitos clubes encontram suas principais fontes de renda.

No entanto, os repasses da companhia para os clubes são desiguais e privilegiam os times da capital, o que gera grande descontentamento. “A TV Cultura, atualmente, repassa quase sete vezes mais dinheiro ao Remo e ao Paysandu. Isso é muito prejudicial aos times do interior e é uma forma de influenciar no resultado final do campeonato”, argumenta Ferreirinha. “Os clubes do interior poderiam se unir para rever e reivindicar seus direitos”, completa Ribeiro. Atualmente, os repasses da TV Cultura do Pará giram em torno de 99 mil reais anuais aos times do interior e 690 mil reais para Remo e Paysandu.

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