Bastidores
Parazão 2012
Representantes
de sete, dos oito clubes que disputarão a segunda fase do Parazão 2012, se
reuniram na tarde de ontem, na sede da Funtelpa. Lá, ouviram a proposta do
Governo do Estado quanto às cotas dos direitos de transmissão de seus jogos em
2012. O único clube ausente foi o Águia de Marabá.
A reunião
foi a portas fechadas e durou pouco mais de uma hora. Além dos representantes
dos sete clubes, participaram do encontro a presidente da Funtelpa, Adelaide
Oliveira, o diretor de rádios da Funtelpa, Edson Matoso, e o presidente da
Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes.
No total,
o governo pretende pagar aos clubes R$: 2.464.000,00 pelos direitos de
transmissão dos jogos dos Campeonatos Paraense e Brasileiro (para os que se
classificarem). Atualmente, só o Paysandu e o Águia têm vaga garantida em
disputas nacionais, no caso, a Série C. Os dois principais clubes do Estado,
Remo e Paysandu, receberão cada um, R$: 690.500,00, divididos em duas parcelas
iguais. As outras seis equipes receberão R$: 98.500,00. Além disso, os quatro
primeiros colocados de cada turno irão receber um bônus por meritocracia.
O único
que não saiu satisfeito da reunião foi o presidente do Paysandu, Luiz Omar
Pinheiro. O cartola acha a quantia insuficiente pelo fato de já incluir os
jogos da Série C. “As
despesas que abarcam Campeonato Brasileiro são altas. Essa quantia não é
suficiente para as duas competições”, reclamou, apontando outro
problema.
“Além disso, acho que os jogos não deveriam ser transmitidos em Belém, somente
para o interior.”, completou o presidente bicolor.
Um dos
medos do dirigente é de que o público deixe de ir ao estádio para assistir às
partidas em casa. “Já
foi comprovado que isso não é verdade. Se o time for bom e empolgar o torcedor,
é lógico que ele irá a campo prestigiar o clube do coração”,
discordou Adelaide Oliveira.
Luiz Omar Pinheiro dará a resposta, se aceita ou não o contrato para 2012, em
48 horas. Os demais clubes já aceitaram.
PROJETO
Outro assunto tratado na reunião foi a inclusão dos três clubes da capital em
um projeto ligado ao Pró-Paz. “A idéia é que crianças em situação de risco,
atendidas pelo Pró-Paz, possam ser absorvidas pelos clubes, através de uma
‘peneira’ na categoria Sub-15”, explicou Adelaide.
“Posteriormente pretendemos expandir esse projeto para o interior do Estado”,
completou.
Fonte: Diário do Pará
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