O governo local teria gasto verba pública para dar ingressos a parceiros.
Governador
Agnelo Queiroz (PT-DF)
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As
manifestações que tomaram conta de todo o país, nos últimos dias, parecem
começar a surtir os primeiros efeitos. Inclusive no esporte. Após várias
cidades baixarem as tarifas do transporte público, o Ministério Público do
Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cobra do Governo do DF a devolução de R$
2,8 milhões aos cofres públicos.
O
dinheiro é referente aos gastos com ingressos em camarotes na estreia da
Seleção Brasileira na Copa das Confederações. De acordo com o MPDFT, na vitória
sobre o Japão, por 3 a 0, foi utilizada verba pública para distribuir bilhetes
a “parceiros do governo”.
O
Patrimônio Público e Social do MPDFT já enviou um comunicado, determinando que
seja feita a devolução do dinheiro. Agora, o governador Agnelo Queiroz (PT-DF),
o secretário extraordinário da Copa, Cláudio Monteiro, e o presidente da
Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), Antônio Carlos Lins, têm 48 horas
para devolver o dinheiro aos cofres públicos.
Esta
não é a primeira vez que Queiroz vira protagoniza de polêmicas no mundo da
política.
Ministro
do Esporte do Governo Lula, ele foi denunciado de receber R$ 150 mil de ONG
ligada ao seu Ministério, que foi acusada de desviar R$ 3,4 milhões.
O
governador, ainda quando ministro, também teria recebido R$ 256 mil desviados
de um programa do Ministério, através de duas associações de kung fu de
Brasília. Operação realizada pela Polícia Civil do DF foi nomeada de “Operação
Shaolim”.
Além
disso, Queiroz também já foi alvo de acusações de ter participação no “Mensalão
do DF”. Ele também já teve o nome citado em gravações que investigavam o
bicheiro Carlinhos Cachoeira, que fora acusado de relações ilícitas com
diversos governos, como o de Marconi Perillo (PSDB-GO).
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