Santa Cruz de Cuiarana mesmo com todo confusão armada,
até com paralização do Campeonato, corria o risco de ser excluído, mas vai
continua na elite do Estadual.
O Santa Cruz foi julgado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o 203, que trata de “Deixar de disputar, sem justa causa, partida, prova ou o equivalente na respectiva modalidade, ou dar causa à sua não realização ou à sua suspensão”, além do 207, que “Ordenar ao atleta que não atenda à requisição ou convocação feita por entidade de administração de desporto, para competição oficial ou amistosa, ou que se omita, de qualquer modo”. A pena em ambos os artigos inclui multa de R$ 100 a R$ 100 mil. O time do presidente Mário Couto terá de desembolsar R$ 5 mil.
O Tigre corria o risco de ser excluído do Paraense, mas não foi o que aconteceu. Com isso, o Santa Cruz vai disputar a elite do estadual no ano que vem. Portanto, Cametá e Águia do Marabá foram os rebaixados neste ano.
Entenda o caso
Na
última rodada do segundo turno do Campeonato Paraense, o jogo entre Santa Cruz
e Paysandu teve o seu local alterado. Insatisfeito com a decisão da Federação
Paraense de Futebol, o Tigre decidiu que não iria comparecer a partida.
Realmente não foi e perdeu por WO.
Exigindo que alguma atitude fosse tomada, o time de Salinópolis conseguiu paralisar a competição. Mas vendo que os outros clubes estavam sendo prejudicados, o presidente do Santa Cruz, Mário Couto, decidiu cancelar as acusações para que o Paraense continuasse.
Segundo Couto, a intenção era chamar a atenção do País sobre as irregularidades da FPF. Por conta de ter causado todo o alvoroço, o clube foi acusado em dois artigos e corria o risco de ser excluído do estadual, mas sua pena foi uma multa em R$ 5 mil.
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