Mário Couto levou documentos provando irregularidades
na gestão da FPF.
Arthur
Sobral (Portal ORM)
Foto:
Pedro França/ Agência Câmara
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Na
tarde desta quinta-feira (18), no palanque da Assembleia Legislativa do Estado
do Pará (Alepa), o senador Mário Couto (Foto) fez o seu pronunciamento sobre a
'limpeza' que o Senado Federal pretende realizar no futebol paraense.
O
senador paraense apresentou documentos na Alepa que comprovam a obrigatoriedade
imposta pela Federação Paraense de Futebol na compra das passagens aéreas dos
atletas de uma determinada empresa, que o dono seria o diretor técnico da
FPF, Paulo Romano. 'Eu tenho prova documental de que a FPF praticamente obriga
as equipes a tirarem as passagens aéreas para os jogos do Campeonato Paraense
na empresa do diretor técnico Paulo Romano. Tenho o documento provando a compra
de 23 passagens nesta empresa', relata o senador. Além desses documentos, Mário
Couto afirmou aos colegas políticos que está esperando a autorização da justiça
brasileira para divulgar escutas e gravações de vídeos que
sustentariam com maior veemência os atos de irregularidade nos 20 anos de
presidência de Antônio Carlos Nunes, na FPF.
Convidados
para a sessão na tarde de hoje, Antônio Carlos Nunes, Paulo Romano e Guilherme
Salzer, diretor financeiro da FPF, não compareceram à Alepa. Agora, os três
integrantes da entidade que comanda o futebol paraense receberam a convocação
oficial da comissão do Senado para prestar esclarecimentos em Brasília. 'Eles
optaram por não vir hoje aqui porque foram convidados. Só que mais tarde serão
convocados, desta forma o não comparecimento acarretará em prisão pela Polícia
Federal, que no dia estará ciente do caso', finalizou Mário Couto.
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