Burocracia emperra eleições diretas no Remo

Muitos esclarecimentos brotam nos bastidores azulinos para eleições diretas no Clube do Remo.

Com a aproximação da segunda-feira, dia 22 de outubro, cresce a expectativa sobre o futuro do Clube do Remo. Muitos dúvidas e esclarecimentos brotam nos bastidores azulinos. Ontem, Manoel Ribeiro, presidente do Conselho Deliberativo (Condel) remista, deixou claro que a aprovação do novo estatuto do clube não depende apenas do Condel, mas sim de uma Assembleia Geral da agremiação com todo o colégio eleitoral azulino. O prazo para que ela ocorra é de 30 dias depois da apreciação dos conselheiros.

“A discussão do novo estatuto pode não ser concluída no dia 22, pode demorar mais uns dias até todos os itens serem revisados. E, a partir do ok final do Condel, dentro de um prazo de 30 dias, será feito uma Assembleia geral que, aí sim, poderá aprovar o estatuto”, esclareceu Manoel Ribeiro, presidente do Condel. E essa convocação é feita pelo próprio Manoel Ribeiro. “A convocação é feita pela própria presidência do Condel, por mim mesmo”, informa.

Se for aprovada até uma semana após o encontro do dia 22, a Assembleia Geral tem tempo para se estabelecer antes das eleições em dezembro, uma vez que elas estão previstas para a primeira quinzena do mês. A surpresa é que, entre esses prazos, uma segunda reunião do Condel, esta em caráter extraordinário, já tem data marcada na agenda azulina: 10 de novembro. “Essa reunião servirá para dar continuidade na discussão do estatuto, caso a primeira reunião necessite de um novo encontro. Mas, se tudo for resolvido no dia 22, esse encontro nem irá acontecer”, assegura Ribeiro.

Sendo assim, caso a discussão do novo estatuto, que envolve eleições diretas para presidente, estenda-se até a nova data em novembro não haverá tempo hábil para uma Assembleia Geral da agremiação ocorra antes das eleições, uma vez que, conforme revelou Manoel Ribeiro, ela precisa de um prazo de 30 dias.

Fonte: Diário do Pará