O
lateral-esquerdo Aldivan, de 36 anos, ex-Fortaleza, Paysandu, Clube do Remo e São
Raimundo de Santarém, está com um tumor no cérebro. O jogador sofreu uma
convulsão no final da tarde de quarta-feira (17) e ficou internado no Pronto
Socorro da 14 de Março, em Belém, até o início da tarde de quinta-feira (18),
quando foi transferido para uma clínica particular, onde terá de passar por uma
microcirurgia para a retirada do tumor. O estado do Maranhense é estável.
Em nota, enviada
a assessoria de imprensa da Sesma (Secretaria Municipal de Saúde), Aldivan "foi
cadastrado na central de leitos para realizar o procedimento em outro hospital
especializado". Sobre o tumor, que pode ser maligno ou
benigno, a assessoria respondeu que "Isso só será diagnosticado após a cirurgia,
quando será feita a biopsia".
De acordo com a
esposa do jogador, Rosalete Soares, que falou com exclusividade à reportagem do GLOBOESPORTE.COM
na manhã desta quinta-feira, Aldivan se deitou para dormir
após o almoço e quando acordou disse que não estava se sentindo bem. O lateral
reclamou que não sentia o lado direito da face e logo em seguida sofreu a
convulsão. Depois de ser levado para o PSM da 14, realizou uma tomografia,
ficando descartada a hipótese de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Após
saber do diagnóstico, abalada, Rosalete se limitou a dizer que “o momento é
difícil”.
O ex-atacante do
Paysandu, Vandick Lima, foi o grande responsável pela transferência de Aldivan
para o Hospital da Beneficente Portuguesa, já que, segundo o próprio, o Pronto
Socorro não tem como fazer a cirurgia para retirada do tumor.
Maranhense de
Penalva, Aldivan Alves Soares começou no futebol Paraense em 2008, no Paysandu,
após uma passagem rápida pelo Uniclinic, de Fortaleza (CE), clube que defendeu
poucos meses. Antes, ele jogou pelo próprio Fortaleza (CE).
Este ano, Aldivan
defendeu o Clube do Remo no estadual Paraense e na Série D do Campeonato
Brasileiro. Também teve uma passagem pela equipe do São Raimundo de Santarém em
2011, quando disputou a Série D do Campeonato Brasileiro.
Por: Gustavo Pêna (Belém)

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