Giro pelo Mundo: Fifa aprova reforma contra corrupção.
Quase
dois meses após a Fifa aprovar uma reforma tímida contra a corrupção, o comitê
executivo nomeou o advogado americano Michael J. Garcia e o juiz alemão Joachim
Eckert como presidentes do comitê de ética.
Garcia vai liderar a câmara de investigação e Eckert vai chefiar a câmara arbitral (julgamento), segundo informou a Fifa nesta terça-feira.
Garcia vai liderar a câmara de investigação e Eckert vai chefiar a câmara arbitral (julgamento), segundo informou a Fifa nesta terça-feira.
O americano investigou o escândalo de prostituição envolvendo o então governador de Nova York, Eliot Spitzer. Já o alemão presidiu o tribunal da Baviera, em Munique, e, entre outros, investigou o caso de corrupção e suborno envolvendo a Siemens.
A nomeação de dois nomes para o comitê de ética foi aprovada no último dia 25 de maio, durante o 62º Congresso da Fifa, em Budapeste, na Hungria. Na ocasião, a entidade foi criticada por aprovar uma reforma tímida.
O comitê executivo também aprovou nesta terça-feira o novo código de ética, que entrará em vigor a partir do dia 25 (próxima quarta-feira).
Há um ano, ao ser reeleito, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, prometera mudanças após casos de corrupção na escolha das sedes das Copas-2018 e 2022 e casos de subornos na eleição da entidade, como o caso ISL.
Sobre este último, o comitê executivo decidiu que o escândalo não será julgado pelo comitê de ética, reafirmando a decisão tomada em outubro, e que um organismo independente que vai cuidar do caso.
Os brasileiros João Havelange, presidente de honra da Fifa, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e membro da Fifa, receberam 21,9 milhões de francos suíços (R$ 45,5 milhões) em subornos da empresa de marketing esportivo ISL.
A ISL
vendia os direitos comerciais para transmissão da Copa do Mundo em nome da
Fifa. A empresa faliu em 2001 com dívidas de 300 milhões de dólares (R$ 610
milhões). Blatter disse inicialmente que tinha conhecimento do caso
--justificou que na ocasião a prática não era considerada ilegal--, mas depois
negou ter conhecimento do caso.
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