Charles exalta superação do grupo tunante
Tensa. Assim que podemos definir
como foi a partida entre Tuna e Cametá no estádio do Souza, pela última rodada
da fase de classificação do primeiro turno do Campeonato Paraense. Com o empate
em 1 a 1, a Águia Guerreira quebrou todos os prognósticos do início da
competição e bicou uma das vagas na semifinal.
Na quinta colocação e precisando
do resultado, a Lusa começou a partida na base da pressão, embora sem
organização, levando perigo com o veloz Placa, que tentava se infiltrar na
defesa adversária pela direita, e com lançamentos longos do goleiro André Luiz
para encontrar o atacante Edilson. Porém, após os dez primeiros minutos de
abafa alviverde, o Cametá passou a comandar as ações da partida, controlando o
meio-campo com a experiência do trio Paulo de Tarso, Soares e Ratinho, mostrando
muita habilidade.
E foi a equipe visitante que
esteve mais próxima de sair na frente no primeiro tempo. Em três oportunidades,
o goleiro André Luiz teve que operar verdadeiros milagres, como uma cabeçada de
Jailson dentro da pequena área. Na etapa complementar, a Águia Guerreira entrou
mais aplicada no propósito da classificação e começou criando as primeiras
chances, como no cruzamento de Sinésio que o zagueiro Hallyson, em tarde
inspirada, afastou.
Os jogadores sentiram o forte
calor que fez no Souza e o ritmo do jogo caiu, tornando-o mais cadenciado. Só
que aos 31 minutos o meia Soares colocou o Mapará na frente, em cobrança de
pênalti. A partir daí, já que estava fora do G-4, a Lusa foi para cima do
adversário e cinco minutos depois o atacante Edilson, pegando a sobra da
cabeçada de Yuri, empatou o jogo e classificou a Tuna, e também o Cametá, à
fase final do primeiro turno.
Técnico Charles Guerreiro
“Para quem não acreditava, achando que a Tuna ia
cair, nós nos classificamos. Temos força, o grupo é bom, agora é decidir e ir
rumo ao título”. Este foi o desabafo do técnico alviverde Charles
Guerreiro após o empate de 1 a 1, ontem à tarde, no Souza, contra o Cametá. E
para chegar tão longe, somente o próprio Charles Guerreiro sabe quais foram as
dificuldades que ele, diretoria e seus jogadores passaram.
“Nós tivemos dificuldade no início, até a falta de
organização e estrutura, mas conseguimos um grupo maravilhoso, um grupo
fantástico, que deu uma resposta muito boa quando precisamos dentro de campo e
conseguimos nos classificar em cima de uma equipe boa, que toca bola, que é a
equipe do Cametá”, resumiu o técnico.
CAMETÁ
Mesmo tendo jogado mal na primeira rodada, fato admitido pelo próprio
técnico Cacaio, de lá para cá o Cametá ganhou entrosamento e tornou-se uma
equipe difícil de ser batida, tanto que, depois das sete rodadas disputadas, o
Mapará é a única equipe invicta na competição. “Eu acho que o importante de tudo é que
a nossa equipe, não apenas nessa partida, mas em todas as outras, soube
suportar a pressão do adversário. É uma equipe experiente”, declarou
Cacaio ao final da partida contra a Tuna, concluindo: “Agora vamos ver, entra todo mundo
zerado”.
Fonte: Diário do
Pará
Nenhum comentário:
Postar um comentário